Vivem dizendo que devemos ser quem nós somos, que devemos manter nossa essência, mas vamos ser verdadeiros, quem consegue ser si mesmo o tempo todo?
Primeiro que fingir ser quem não é, só por diversão e para acrescentar algo mais em nossas vidas, pode ser um otimo passatempo, só não se deve viver o fingimento e acreditar nele, levando isso muito longe e muito a sério. Mentir às vezes é bom e faz bem .-. . Depois é muito cansativo ser si mesmo, sendo sempre assim, do mesmo jeito, apenas com as mudanças feitas pelo tempo.
Nós, seres humanos, somos instáveis por natureza, nunca estamos iguais, a cada momento nossos sentimentos são diferentes, dificilmente nos sentimos exatamente da mesma forma e não devemos cobrar isso de nós.
Passamos tanto tempo tentando ser nós mesmos, pensando em quem somos (na verdade esse tempo não é literalmente grande, mas comparado ao tempo em que realmente deveríamos fazer isso, se torna grande) que idealizamos o queremos ser, e esquecemos um pouco do que somos. Não dá pra saber ao certo quem somos nós. Nós mudamos o tempo todo, e nunca se pode ter exatidão da nossa "definição". Cada ato, pensamento, sentimento, ou até uma música, muda muito em nós.
Ser quem se é, nada mais é do que viver, realizando ou tentando realizar suas vontades, pois elas vem do nosso interior, de nossa essência. Às vezes é bom se desligar de tudo e fingir ser outra pessoa ou outro ser, só pra variar e limpar um pouco a mente, e isso não vai fazer com que percamos nossa essência.
Ou então, ao contrário do que muita gente pensa, quando um (a) amigo (a), namorado (a), colega, parente, etc, pede para mudarmos algo, ele não está dizendo que não gosta de nós como somos, apenas acha que assim seria melhor, mas a decisão sempre é sua e de seu eu verdadeiro.
Se definir é uma tarefa difícil, ou não, depende de nosso ponto de vista, mas pode ser bem desgastante e no final não serve para quase nada a não ser para nos prender em nós mesmos. Acho que me prolonguei demais nisso, e estou confundindo vocês, pois meus pensamentos vem muito rapido e talvez não os expresso de forma correta e acabo dificultando mais as coisas. Então, para facilitar vou resumir:
Nós não somos iguais o tempo inteiro, mudamos, e apesar de nossa essência ser sempre a mesma, nosso "eu" se altera. Não devemos nos preocupar tanto em "ser quem nos somos e foda-se o resto", na verdade o resto é que faz quem somos, e não com a ideia de mudar nossa essência, mas de aprimorar e acrescentar algo em nós. Basicamente é isso.
